Mauro Guedes supera trauma do Rio Bagagem e coloca dupla no top-10
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Mauro Guedes supera trauma do Rio Bagagem e coloca dupla no top-10

 

O Rio Bagagem já foi. Se essa era uma preocupação da dupla formada pelos brasilienses Mauro Guedes e Filipe Bianchini, ela foi superada com êxito nesta segunda-feira (2). Saindo de Brasília (DF) em direção a Minaçu (GO), os competidores tiveram que enfrentar uma das lendas do Sertões: o Rio Bagagem. Foi lá que, ainda em 2007, na sua primeira participação no maior rali das Américas, Guedes ficou preso e teve muito trabalho para conseguir sair do “perrengue”. Mas hoje o dia foi de superação.

“O Rio Bagagem é sempre uma interrogação, ele é fundo, largo e com muitas pedras. Na minha primeira participação no Sertões, em 2007, eu fiquei preso e foi um trabalho muito grande para conseguir sair. Mas hoje, com esse carro, nós passamos bem e fomos embora. Dessa vez foi tranquilo e não tem mais mistério”,

avaliou o piloto do carro #314 da X Rally Team.

A bordo do X Rally Ranger, a dupla passou ilesa pelo rio traiçoeiro e, mesmo após dois furos de pneus, terminaram o dia com a terceira colocação na categoria T1 Brasil e nono na geral. Para esta terça-feira (3), quando o rali parte para a terceira bolha, ainda em Goiás, a dupla terá um novo desafio pela frente: cumprir os 369km do dia sem furar nenhum pneu.

“Hoje foi um dia muito difícil, muito duro, com muito trial e muitas pedras. Na metade da prova tivemos dois pneus furados. A gente estava bem, mas ficamos 15 minutos parados trocando os pneus e isso nos tirou tempo. Conseguimos chegar, ficou muito carro pelo trecho, então considero que fizemos uma boa prova… cansados, mas deu tudo certo”,

completou Mauro.

Para Bianchini, além do esforço para trocar os pneus, deslocar foi mais um desafio, já que para não perder tempo a dupla resolveu colocar as ferramentas dentro do carro.

“Hoje foi difícil. Furamos dois pneus, trocamos, tive que colocar a caixa de ferramentas dentro do carro… no final do trecho caiu o snorkel, colocamos o snorkel para dentro do carro e eu vim abraçado com ele. Mas com esse tanto de perrengue, a gente ainda viu que a galera estava pior… então foi um bom dia”, definiu Bianchini. “Agora o novo desafio será fazer uma prova sem poder furar nenhum pneu ou ver se conseguimos algum estepe com outro competidor. Por ser etapa maratona, só podemos contar com o que temos no carro… e já usamos nossos dois estepes”.

Para amanhã, os competidores terão que cumprir 200km de trecho cronometrado e mais 169km de deslocamento final até chegarem na terceira bolha do roteiro, ainda no Estado de Goiás.

 

Comunicado Oficial

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