Baja Portalegre 500 2024: Equipa Wingmotor Honda vence na Baja Portalegre 500
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A família Amaral esteve, uma vez mais, reunida para disputar a Baja Portalegre 500 e desta vez pôde assistir à vitória de Manuel, o mais novo do clã Amaral na Classe Juvenil da Mini Baja. Os irmãos Salvador e Gonçalo tiveram sortes distintas nesta que foi a 38ª edição da mais antiga competição de Todo-o-Terreno que se disputa em Portugal, sexta etapa pontuável para o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno e quarta para o Campeonato Mini Baja.
No final da sua corrida, o piloto Wingmotor Honda Manuel Amaral salientou que “a prova estava muito bem marcada, foi muito divertida, com algumas zonas mais sinuosas e técnicas, mas no geral diverti-me muito. Não apanhei nenhum susto, estou inteiro e consegui este resultado. Estou muito feliz e orgulhoso, claro, foi um bom regresso às competições”.
4º classificado na muito competitiva classe TT2 Moto, Salvador Amaral “viu-se a braços” com alguns percalços que condicionam a sua corrida: “Entrei com calma no prólogo precisamente porque esta é uma corrida longa. Iniciei sem pressa. No setor que se disputou sexta-feira de tarde entrei bem no troço, vinha a rolar bem quando mesmo ao início, ao km 7, tive um problema com a peseira, partiu-se e vim só com o apoio de um pé o resto do setor todo. Este contratempo condicionou o resultado, claro está, mas consegui levar a mota até ao final. No sábado, já parti cá mais de trás, tive algumas dificuldades, porque fiz bolhas nas mãos devido ao esforço. Além disso, a mota nas zonas de ribeira acabou por ‘beber muita água’ e a dada altura a minha preocupação era tentar dar o meu melhor de acordo com o que me era possível. Ainda assim acho que o meu esforço foi bem compensado”, salientou Salvador Amaral que disputa o CNTT aos comandos de uma Honda CRF 450 e que terminou a escassos 35s do Top 10 absoluto.
De regresso às competições na 38ª Baja Portalegre após alguns meses de ausência, Gonçalo Amaral foi forçado a abandonar a corrida. O piloto refere que “este ano não correu, infelizmente, como no ano passado. Tive uma avaria na mota e acabei por desistir. O prólogo de sexta-feira serviu para me voltar a habituar à mota dado que estive algum tempo afastado das corridas. Arranquei com motivação para o setor da tarde, mas comecei a sofrer de ‘arm pump’, o que me impossibilitou de ser mais rápido. Terminei o dia em 11º, ainda assim. Sábado consegui aquecer, ao fim de alguns quilómetros já estava a andar mais rápido, quando ao km 160, ao passar uma ribeira a mota apanhou água, deixei-a desligar e não pegou mais. Ainda tentei, mas já não deu. Nunca tinha desistido por avaria. Esta foi a primeira vez”.
A equipa Wingmotor Honda prossegue com as competições já no início do mês de novembro quando de 8 a 10 se disputar a Baja Oeste de Portugal, sétima e derradeira competição pontuável para o Campeonato Nacional de Todo-o-terreno.
Comunicado Oficial
Foto: Imagens Desportivas/todoterreno.pt